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Secure by Design: 10 Práticas para Fortalecer a Cibersegurança
Empresas em todo o país estão adotando a tendência em cibersegurança conhecida como Secure by Design. Essa promessa, promovida pela CISA, é direcionada a fabricantes de software, como Lenovo e Google, exigindo estratégias fundamentais de cibersegurança.
Embora positiva, a promessa Secure by Design possui um grande desafio: sua natureza voluntária. Mesmo com objetivos como “implementar autenticação multifator (MFA)”, não há garantias de cumprimento. Sem consequências, muitos podem ignorar a necessidade de medidas firmes.
A Pergunta: O Sistema de Honra É Suficiente?
Com o aumento de 72% em violações de dados este ano, fica claro que deixá-las apenas sob o “sistema de honra” é arriscado. Governos devem adotar abordagens mais rigorosas para evitar que brechas impactem severamente a sociedade.
Comparações com Padrões Mais Rígidos
A União Europeia e a Califórnia são exemplos de regulamentação eficaz em tecnologia. As normas europeias para carregadores móveis e as exigências da Califórnia para veículos zero emissão demonstram que obrigar a adaptação gera avanços significativos.
Um Caminho Necessário para a Cibersegurança
Precisamos seguir esse exemplo nas regulamentações de cibersegurança. A CISA deve tornar obrigatórios os objetivos que hoje são sugestões, como o incremento do uso de MFA e a publicação de políticas de divulgação de vulnerabilidades. Auditorias devem assegurar o cumprimento.
Se quisermos garantir a segurança cibernética, o governo deve comunicar aos fabricantes de software: “Adapte-se ou morra. Isso não deve ser visto como um diferencial, mas como uma obrigação para a proteção de dados críticos.
A Importância da Autenticação Multifator (MFA) na Cibersegurança
No atual cenário digital, a cibersegurança se tornou uma prioridade essencial para organizações de todos os tamanhos. A autenticação multifator (MFA) desempenha um papel crucial ao fortalecer a proteção de sistemas e dados críticos. Dentro da abordagem Secure by Design, a MFA se destaca como uma medida prática e eficaz para promover a segurança de software.
Entendendo a Autenticação Multifator
A MFA é um método que requer mais de uma forma de verificação para garantir o acesso seguro aos usuários. Esse processo é mais complexo do que a simples utilização de senhas e envolve diferentes tipologias de autenticação, como tokens de segurança e biometria.
Esses fatores são usualmente categorizados em: algo que o usuário sabe, como senhas e PINs; algo que o usuário possui, como cartões inteligentes ou dispositivos móveis; e algo que o usuário é, como impressões digitais ou reconhecimento facial.
Essas camadas adicionais aumentam, significativamente, a segurança, contribuindo para a mitigação de riscos associados ao acesso não autorizado e ao roubo de identidade.
Benefícios da Implementação de MFA na Cibersegurança
Implementar a autenticação multifator traz diversos benefícios. Um dos principais é a segurança aprimorada, fornecendo várias camadas de defesa que cibercriminosos têm dificuldades em ultrapassar. Mesmo que consigam roubar uma senha, eles ainda enfrentarão barreiras adicionais para acessar sistemas.
A MFA é uma parte integral da regulamentação de cibersegurança. Ela ajuda as organizações a cumprirem com conformidades regulatórias, como exigências do PCI DSS e do HIPAA, que estabelecem padrões elevados para proteger informações críticas.
A proteção contra roubo de senhas é outra vantagem vital, pois essas são frequentemente alvo de tentativas de phishing e ataques de engenharia social. Com a MFA, a dependência única das senhas é eliminada, fortalecendo a segurança numa infraestrutura crítica.
Segurança de Acesso Remoto
No mundo de hoje, onde o trabalho remoto é uma realidade crescente, a MFA fornece uma camada extra de segurança. Este avanço garante que somente usuários autorizados tenham acesso aos recursos corporativos, adicionando uma barreira significativa contra criminosos cibernéticos.
Mesmo com o aumento das tentativas de invasão, a disponibilidade de métodos avançados de autenticação ajuda a manter os dados seguros e fora do alcance de atacantes.
Para se adaptar às mudanças do ambiente digital e regulamentações, organizações estão cada vez mais optando por essa solução.
Mitigação de Phishing e Proteção de Informação
Diferente das metodologias tradicionais, a autenticação multifator efetivamente mitiga ataques de phishing. Mesmo que um usuário desavisado entregue as suas credenciais por meio de um ataque planejado, a falta do segundo fator impede acessos não autorizados.
Implementar a MFA representa uma mudança tangível em direção à redução de riscos e proteção de dados essenciais, garantindo que as infraestruturas críticas permaneçam imunes a manipulações.
Boas Práticas para Implementação de MFA
A eficácia da autenticação multifator depende do uso de melhores práticas. Primeiramente, diversifique os fatores de autenticação, combinando diferentes tipos para fortalecer a segurança sistêmica.
Regularmente, atualize e mantenha sistemas de MFA para proteger contra ameaças emergentes. Notificações de segurança e alertas de login suspeitos podem ser uma forma de atuar ativamente na monitorização de acessos.
A educação dos usuários sobre a segurança cibernética e os riscos envolvidos deve ser contínua. Ao aumentar a conscientização, é possível diminuir essa vulnerabilidade variável e frequente das ameaças cibernéticas.
Tipos de Autenticação Multifator
Autenticação de Dois Fatores (2FA) se refere à exigência de interface de dois métodos para passage dos logins, que são pré-arranjados e reconhecidos como confiáveis, geralmente uma combinação de senha e uma outra evidência autenticável.
Os tokens de segurança físicos ou virtuais são usados para gerar códigos temporários que reforçam ainda mais as barreiras seguras contra intervenções indesejadas em sistemas confidenciais.
Biometria é a mais inovadora modalidade desse processo, integrando a promessa Secure by Design em sistemas controlados, naturalizando o uso da identidade única para proteção robusta e pessoal.
Auditorias de Segurança: Garantindo a Conformidade e Eficácia das Medidas
No mundo atual, onde a tecnologia evolui rapidamente, garantir a segurança dos sistemas de software tornou-se uma prioridade crucial. É aqui que as auditorias de segurança entram em cena. Elas são fundamentais para manter as práticas de cibersegurança alinhadas com os padrões exigidos, especialmente no contexto da Promessa Secure by Design promovida pela CISA.
Tipos de Auditorias de Segurança
Existem vários tipos de auditorias de segurança que auxiliam na avaliação e na melhoria contínua das medidas de segurança. Dentre eles, destacam-se:
- Auditoria Organizacional: Estabelece um quadro de referência ao avaliar a gestão de segurança, verificando a conformidade com normas internas e externas, como benchmarks do setor e os riscos operacionais identificados.
- Auditoria de Arquitetura: Focaliza na avaliação da arquitetura dos sistemas, assegurando que cumprem as nécessidades de segurança de software essenciais, como confidencialidade e integridade.
- Auditoria de Configuração: Analisa e compara configurações de equipamentos essenciais com normas de segurança, procurando falhas e inconformidades.
Relevância das Auditorias de Código
Outro componente crucial nas auditorias de segurança é a auditoria de código. Este tipo de auditoria engloba a análise estática automatizada combinada com revisão humana, além de avaliações dinâmicas. Através desta prática, vulnerabilidades que poderiam passar despercebidas são identificadas e mitigadas, auxiliando a assegurar que os padrões de segurança estão sendo seguidos, especialmente em aplicativos críticos.
Testes de Penetração e Auditorias Red Team
Realizar testes de penetração é outra medida eficaz para detectar pontos fracos no sistema que podem ser explorados por atacantes. Essas simulações são realizadas de fora para dentro e de dentro para fora, buscando identificar falhas técnicas e humanas.
Por sua vez, as auditorias Red Team proporcionam uma visão abrangente ao simular ataques completos, desde a coleta de informações até a infiltração em sistemas críticos. Essa abordagem avançada traz à tona vulnerabilidades em diversas camadas da infraestrutura de TI.
Frequência de Auditorias e Importância
A realização regular dessas auditorias é vital para a resiliência das organizações. Ela permite a identificação precoce de vulnerabilidades, minimizando riscos associados. As auditorias devem ser planejadas e executadas de acordo com a criticidade dos sistemas e risco associado.
Identificação de Vulnerabilidades e Conformidade
As auditorias não apenas identificam vulnerabilidades, mas também asseguram a conformidade com regulamentações como a GDPR na União Europeia e CCPA na Califórnia. O cumprimento regulatório é essencial para evitar consequências legais e financeiras, reforçando a importância de uma postura de segurança robusta.
Ao garantir que as práticas de cibersegurança estão firmemente integradas nos procedimentos operacionais, o risco de exposição e violação de dados é significativamente reduzido, protegendo não apenas a infraestrutura crítica, mas também a reputação organizacional.
Ferramentas e Automação no Processo de Auditoria
O emprego de ferramentas especializadas, como softwares de gerenciamento de auditoria, pode otimizar os procedimentos de auditoria. Softwares como o GlobalSuite® Audit Management oferecem automação, melhor rastreamento e coordenação das atividades de auditoria, garantindo maior eficiência e eficácia nas avaliações de segurança.
Conheça mais sobre Auditorias de Segurança
- Alter Solutions – Auditoria e Controlo
- MTP – Auditorias de Segurança
- Kalenborn – Auditorias em Indústrias
- GlobalSuite Solutions – Gerenciamento de Auditorias
- DEKRA – Auditorias de Segurança de Informação
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