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Introdução ao Ransomware e seu Impacto em África
A crescente ameaça do ransomware é uma preocupação compartilhada entre especialistas em segurança cibernética. A indústria concorda que essa forma de ataque não desaparecerá tão cedo, evidenciada pelo crescimento contínuo das incidências de ataques de ransomware ao longo da última década. Nos últimos cinco anos, testemunhamos alguns dos maiores ataques de ransomware da história, como as brechas da JBS, Colonial Pipeline e Equifax. Além disso, entre 2023 e 2024, ocorreu um salto de 81% no número de ataques registrados, de acordo com a pesquisa da empresa de segurança cibernética Black Kite.
Motivos para o Foco em África
A África, com suas economias em crescimento e ricas em recursos naturais, está se tornando não só um ímã para investidores, mas também para cibercriminosos. O relatório da Performanta destaca que o continente está se tornando um campo de testes para ataques de ransomware, o que levanta sérias preocupações para o futuro da região e enfatiza a necessidade urgente de colaboração entre Estados africanos, corporações e o Ocidente.
- A baixa maturidade em cibersegurança em nível nacional, como revelado pelo Global Cybersecurity Index, onde apenas nove dos 44 países africanos estão nos primeiros níveis de maturidade cibernética.
- As defesas cibernéticas mais fracas proporcionam um ambiente de baixo risco para cibercriminosos testarem suas táticas antes de atacar países mais desenvolvidos.
“O potencial de ataques rentáveis no crescimento digital da África é um ímã para cibercriminosos,” afirma Funsho Richard, analista sênior de cibersegurança.
Casos Recentes de Ataques
No mês de junho, o Serviço Nacional de Laboratório de Saúde da África do Sul (NHLS) confirmou um ataque de ransomware que afetou significativamente a disseminação de resultados laboratoriais durante uma resposta a um surto de mpox (antigamente conhecido como monkeypox).
Sinais de Campanhas de Testes de Ransomware
Para identificar potenciais campanhas de testes de ransomware, é importante que as empresas africanas estejam atentas a algumas alterações nos padrões de ataque:
- O alvo de ataques se diversificando para setores que antes eram menos atingidos.
- Um aumento significativo em trojans financeiros e bancários, como evidenciado por um aumento de 59% no Quênia e 32% na Nigéria.
Preparação e Defesa
“As organizações precisam de visibilidade total sobre seu ambiente de rede,” afirma Gal Nakash, cofundador da empresa de segurança SaaS Reco.
Nakash ressalta a importância de manter controles de cibersegurança atualizados e ter políticas robustas que ajudem a identificar e corrigir vulnerabilidades.
Construindo uma Defesa Sólida
Para que as empresas africanas consigam se proteger, é necessário implementar uma abordagem fundamental:
- Executar as melhores práticas de segurança em todas as configurações.
- Estabelecer notificações de alerta para qualquer atividade suspeita.
“O combate ao cibercrime requer uma frente unida,” conclui Guy Golan, CEO da Performanta.
Através de esforços colaborativos de longo prazo, o Ocidente e a África poderão construir uma defesa forte contra essas ameaças, criando um ambiente digital mais seguro para todos.
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autor ref: Kolawole Samuel Adebayo
ref:https://www.darkreading.com/cyberattacks-data-breaches/criminals-test-ransomware-africa