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Bluesky: A Rede Social Descentralizada Que É a Melhor Alternativa ao Twitter

A grama é mais verde do outro lado? Não sabemos ao certo, mas o céu é definitivamente mais azul. Dois anos se passaram desde que Elon Musk comprou o Twitter, que agora se chama X. Esse evento levou muitas pessoas a buscarem alternativas a essa plataforma. Entre elas, Mastodon, Post, e Pebble (duas dessas já fecharam suas operações), além de Spill, foram apresentadas como substitutas potenciais. Contudo, poucos, exceto o Threads da Meta, conseguiram crescer tão rapidamente quanto o Bluesky.

Após um período de acesso restrito, o Bluesky ficou aberto para todos em fevereiro de 2024, conquistando quase 800.000 novos usuários em seu primeiro dia. Em novembro de 2024, o Bluesky contava com mais de 16 milhões de usuários. A popularidade do app está ligada a mudanças políticas no X, como uma mudança na função de bloqueio muito criticada e a permissão para que empresas terceirizadas treinassem suas IAs com os posts dos usuários. Isso ajudou o app a alcançar o top 5 de apps na App Store dos EUA. A alta popularidade do Bluesky também ocorreu após a eleição presidencial nos EUA de 2024, que incentivou a migração de fãs de Taylor Swift do X. No entanto, apesar do crescimento, ainda há um longo caminho a percorrer para competir com os 275 milhões de usuários ativos mensais do Threads.

O que é o Bluesky?

O Bluesky é um app social descentralizado criado pelo ex-CEO do Twitter, Jack Dorsey, e desenvolvido juntamente com o Twitter. A interface do usuário do Bluesky é semelhante à do Twitter, apresentando escolha algorítmica, design federado e moderação específica para cada comunidade.

O Bluesky utiliza o AT Protocol, um framework de código aberto desenvolvido internamente. Isso permite transparência para pessoas externas sobre sua construção e desenvolvimento, um diferencial importante em uma era em que a privacidade e a segurança são cruciais.

Dorsey anunciou o projeto Bluesky em 2019, durante sua gestão no Twitter. Ele destacou que o Twitter financiaria uma equipe independente para criar um padrão descentralizado para redes sociais. Contudo, após a aquisição do Twitter por Musk, o Bluesky desassociou-se completamente da plataforma de microblogging.

Em maio de 2024, Dorsey não faz mais parte da diretoria do Bluesky. Atualmente, o Bluesky é uma corporação pública independente sob a liderança do CEO Jay Graber.

Como usar o Bluesky?

Os usuários que se inscrevem no Bluesky podem criar um identificador como @username.bsky.social, além de um nome de exibição destacado em negrito. Há a opção de utilizar um domínio pessoal como identificador, proporcionando uma customização única, como por exemplo, o identificador @amanda.omg.lol.

O funcionamento do app é semelhante ao do Twitter, onde é possível criar um post de até 256 caracteres que pode incluir imagens e outros elementos. Os posts podem ser respondidos, retweetados e curtidos, além de permissões para compartilhamento em apps externos.

Os usuários podem seguir outros perfis e visualizar atualizações na timeline “Home”. O feed anterior de popularidade foi substituído por um modelo de feed personalizado, que destaca conteúdos variados, não apenas os mais populares.

Para facilitar a experiência de novos usuários, o Bluesky implementou a função “Starter Pack”, que sugere perfis e feeds personalizados desde o início, tornando a navegação mais intuitiva.

Os perfis de usuários incluem características habituais, como foto de perfil, fundo, biografia e métricas de engajamento. Os conteúdos são organizados em duas seções: posts e posts & respostas.

Uma aba “Descobrir” na parte inferior do aplicativo oferece recomendações sobre quem seguir e um feed com atualizações recentes.

Um guia útil sobre como usar o Bluesky está disponível para novos usuários.

Captura de tela da aba de menu do Bluesky
Créditos da imagem: Natalie Christman

Quem está no Bluesky?

O Bluesky superou um milhão de downloads no dia do lançamento do Threads do Instagram. Personalidades como Rep. Alexandria Ocasio-Cortez, Mark Cuban, Dril, Weird Al Yankovic, e o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, são alguns que migraram para o Bluesky. A plataforma também abriga organizações de notícias como Bloomberg, The Washington Post, e TechCrunch! Desde agosto de 2024, o Bluesky está permitindo que chefes de estado se inscrevam.

O Bluesky funciona como o X?

Em muitos aspectos, sim. O Bluesky tem funcionalidades semelhantes ao X, incluindo DMs, que agora são disponíveis apenas para mensagens individuais. O Bluesky também considera implementar características como a funcionalidade Community Notes do X. Diferente do X, o Bluesky opera em um protocolo descentralizado como o AT.

Recentemente, Elon Musk anunciou mudanças na função de bloqueio do X, que permitiriam que usuários bloqueados vissem publicações e perfis, mas sem interagir. Essa modificação provocou preocupações com segurança, levando a um aumento na adesão ao Bluesky, que mantém uma função de bloqueio mais tradicional.

Embora Jack Dorsey tenha iniciado o projeto Bluesky em 2019, o app é uma entidade independente desde seu lançamento em 2021.

O Bluesky é gratuito?

Sim, e atualmente o app está disponível ao público.

Como o Bluesky ganha dinheiro?

O Bluesky busca formas alternativas de monetização que não dependam da publicidade, como a introdução de serviços pagos. Em julho de 2023, anunciou um financiamento adicional e um serviço pago que oferece domínios personalizados. A plataforma não pretende vender dados dos usuários para monetização.

Em novembro de 2024, o Bluesky anunciou um levantamento de 15 milhões de dólares em uma rodada de Série A, para desenvolver um serviço de assinatura com recursos premium, ao contrário das ofertas

Arquitetura descentralizada do AT Protocol com PDS interconectados, simbolizando interoperabilidade e transparência.

A Arquitetura do AT Protocol: Descentralização e Transparência

Introdução ao AT Protocol

O AT Protocol, também conhecido como Authenticated Transfer Protocol, representa uma inovação significativa no design de redes sociais descentralizadas, servindo como base para o Bluesky. Desenvolvido pela Bluesky Social PBC, o protocolo foi elaborado para enfrentar limitações comuns em plataformas sociais centralizadas, como as existentes no X Twitter sob a administração de Elon Musk.
Este protocolo de código aberto adota uma abordagem que visa melhorar a segurança online e o controle do usuário sobre seus dados.

Dentro do framework do AT Protocol, os usuários têm a capacidade de gerenciar sua presença social de uma forma mais autônoma, promovendo um modelo que prioriza a privacidade e a transparência. A descentralização é uma das características mais proeminentes, permitindo que os dados sejam armazenados em Personal Data Servers (PDS), que servem como a principal fonte de verificação das informações do usuário.

A transição para uma rede social descentralizada também aborda questões críticas como a moderação de conteúdo. O modelo adotado pelo Bluesky propõe uma abordagem que permite que a comunidade tenha um papel ativo na definição do que reúne critérios para ser considerado aceitável ou não, desafiando o modelo tradicional observado em redes sociais mais centralizadas.


Arquitetura Técnica do AT Protocol

A arquitetura do AT Protocol é cuidadosamente projetada para ser não apenas descentralizada, mas também interoperável e escalável. Essa estrutura se inspira nas melhores práticas que dirigem a inovação na web, garantindo uma base sólida para um app social que pode crescer de forma responsiva às demandas dos usuários.

Personal Data Servers (PDS)

Os PDS são uma característica chave da arquitetura do AT Protocol. Eles atuam como repositórios de dados pessoais, permitindo que os usuários tenham controle total sobre suas informações. Essa abordagem difere fortemente do modelo típico de servidores monolíticos, onde as informações são geridas e manipuladas por uma única entidade. No AT Protocol, a descentralização do armazenamento dos dados promove uma maior interoperabilidade entre diferentes provedores, possibilitando que os usuários transfiram suas informações de forma segura e eficiente.

Esses servidores podem ser vistos como análogos a sites na web, onde as funcionalidades são distribuídas e geridas independentemente, permitindo uma experiência mais personalizada para os usuários do Bluesky.

Além disso, o uso de microserviços facilita a resiliência e flexibilidade do sistema, permitindo que diferentes partes da estrutura sejam operadas por diferentes provedores. Essa modularidade se traduz em uma operação mais dinâmica e adaptativa, algo desejável em qualquer rede social.


XRPC e Serialização de Dados

O AT Protocol utiliza um método de comunicação apurado chamado XRPC, que funciona como um sistema de troca de informações entre clientes e serviços. Esta API HTTP é otimizada para facilitar a inter operação, assegurando que cada ponto de conexão na rede mantenha um alto padrão de eficiência e desempenho.

A serialização de dados no AT Protocol é realizada principalmente através do uso do formato JSON, garantindo que a troca de informações seja ágil e compreensível, tanto para os usuários quanto para os desenvolvedores. Para requisitos mais complexos, onde a autenticação ou a referência dos dados é necessária, o formato CBOR é empregado. Essa estrutura de dados robusta permite que a segurança dos dados seja mantida em alta, essencial em um ambiente onde a privacidade é prioridade.

Vantagens da Descentralização

As vantagens da descentralização no AT Protocol são numerosas. Em primeiro lugar, ela proporciona interoperabilidade entre diferentes provedores, o que significa que os usuários podem facilmente transferir-se de um provedor para outro sem perder seu histórico de dados e conexões sociais. Essa característica é fundamental no cenário atual de redes sociais, onde frequentemente os usuários ficam presos a uma única plataforma devido a barreiras de portabilidade.

Essa portabilidade também reduz a dependência dos usuários em relação a uma única plataforma, promovendo uma liberdade que é crítica em um mundo digital cada vez mais complexo. Os usuários se beneficiam ao manobrar entre plataformas, aumentando a concorrência entre provedores, o que por sua vez, pode resultar em melhorias constantes dos serviços oferecidos.

Além disso, o controle algorítmico no protocolo permite aos usuários a escolha de quais algoritmos preferem utilizar em suas interações sociais. Essa característica dá aos usuários uma participação ativa na configuração de suas experiências de uso, aumentando em muito a transparência e personalização da interação online.


Moderação de Conteúdo

Um outro aspecto considerável do AT Protocol é sua abordagem à moderação de conteúdo. Diferente das plataformas tradicionais, onde a moderação pode ser centralizada e unilateral, o AT Protocol considera que qualquer usuário pode exercer funções de moderação. Isso permite que cada comunidade escolha suas próprias regras e critérios de interação; assim, a moderação se torna um processo influenciado pela comunidade ao invés de ser imposta por uma entidade única.

De fato, a moderação flexible e adaptativa é um dos traços mais desejados em um mundo digital complexo, onde o discurso de ódio e a desinformação são preocupações constantes. O aumento de serviços de moderação que são escolhidos ativamente pelos usuários pode conduzir a menos censura e a um espaço de diálogo mais saudável.

Dessa maneira, cada usuário no Bluesky tem a liberdade de escolher como, e por quem, gostaria que seu conteúdo fosse moderado, resultando em um ambiente que pode se adaptar às necessidades específicas das comunidades que nele habitam.

A Transparência no AT Protocol

A transparência do AT Protocol é um dos pilares de sua arquitetura. O design foi elaborado de forma que qualquer pessoa interessada pode acessar e contribuir para as práticas de moderação e o gerenciamento da comunidade. O acesso aberto aos dados é fundamental se houver uma real intenção em enfrentar problemas como desinformação e discurso de ódio.

Pesquisadores e desenvolvedores podem visualizar diferentes aspectos da plataforma, facilitando a busca por soluções inovadoras e abrangentes para questões emergentes que ainda afligem as redes sociais modernas. Este acesso não se limita apenas a dados, mas também inclui a participação da comunidade na evolução do protocolo.

Comunidade e Contribuição

A natureza aberta do AT Protocol promove um forte vínculo entre a plataforma e seus usuários, que se tornam partes ativas no desenvolvimento contínuo da rede. Essa contribuição se manifesta em diferentes formas, incluindo a criação de novos esquemas de dados que podem coexistir dentro da mesma infra-estrutura da rede.

Esse modelo de federacão de redes sociais talvez represente o futuro ideal da interação digital, onde a participação ativa dos usuários não é somente bem-vinda, mas esperada. Eles não são apenas consumidores de conteúdo; tornam-se co-criadores de uma experiência social digital coletiva.

O formato adaptável da declaração de novas regras e métodos, que o AT Protocol possibilita, é necessário para que a comunidade continue a prosperar e a evoluir, seguindo as novas demandas de um mundo digital em rápida transformação.


Comparações com Outros Protocolos Descentralizados

Ao comparar o AT Protocol com outros sistemas, tal como o ActivityPub, notamos algumas diferenças marcantes. O AT Protocol é bastante modular e opera com microserviços, ao contrário do modelo monolítico que predominam em protocolos como o ActivityPub. Esta diferença operacional se traduz na performance, oferecendo tempos de carregamento rápidos, mesmo em grande escala.

Além disso, essa modularidade do AT Protocol permite uma escalabilidade conveniente, já que cada componente do sistema pode ser otimizado de forma independente. Comparado a outras redes descentralizadas, essa abordagem fornece uma base mais sólida e adaptável, pronta para auxiliar o crescimento da comunidade de usuários da Bluesky.

Estes fatores não só distinguem o AT Protocol, mas também posicionam o Bluesky como uma alternativa viável a plataformas populares como Mastodon e Threads da Meta, que, apesar de suas próprias inovações, podem não oferecer o mesmo nível de flexibilidade e controle ao usuário.

Representação visual das redes sociais descentralizadas com foco em monetização, privacidade e engajamento do usuário.

Modelos de Monetização em Redes Sociais Descentralizadas

As redes sociais descentralizadas, como o Bluesky, estão revolucionando a maneira como os usuários interagem e monetizam seu conteúdo online. Diferente das plataformas tradicionais que dependem fortemente da publicidade, essas novas redes estão explorando outras formas de gerar receita. Para isso, elas estão adotando diversas estratégias inovadoras, que iremos detalhar a seguir.

Um dos grandes focos do Bluesky e de outras plataformas semelhantes é a utilização de tokens e criptomoedas. Essas moedas digitais não apenas servem como incentivos para a criação e o engajamento com o conteúdo, mas também ajudam a formar uma economia interna mais justa. A prática já é conhecida em plataformas como Steemit, que recompensa usuários em tokens STEEM por sua contribuição em formato de posts e curadoria de conteúdo.

Outra rede no mesmo sentido é a Verasity, que utiliza o token VRA, oferecendo uma monetização transparente aos criadores de conteúdo. Esta nova abordagem representa uma mudança significativa no mercado, colocando o poder financeiro de volta nas mãos dos usuários, algo que é especialmente relevante em um cenário onde a privacidade e a segurança estão se tornando cada vez mais cruciais.

Monetização com Tokens e Criptomoedas

Muitas redes sociais descentralizadas, incluindo o Bluesky, estão explorando modelos de monetização baseados em tokens para promover um sistema que recompensa diretamente os usuários. Ao criar um incentivo econômico para a criação e curadoria de conteúdo, essas plataformas estabelecem novas formas de valorização das colaborações. Por exemplo, o Bluesky pode em breve implementar um modelo onde tokens são distribuídos a participantes ativos, promovendo um ambiente mais dinâmico e produtivo.

Esse modelo não só beneficia usuários criadores de conteúdo, mas também atrai espectadores, reforçando a interação e a construção de comunidades engajadas. Uma vez que os usuários veem valor em suas contribuições, é mais provável que continuem a participar ativamente, aumentando o tráfego e potencialmente, a monetização geral da plataforma.

Serviços Pagos e Assinaturas

Além das criptomoedas, outra abordagem marcante que o Bluesky e outras redes estão adotando é a oferta de serviços pagos e assinaturas. Essa estratégia tem como foco minimizar a dependência da publicidade e, ao mesmo tempo, garantir receitas consistentes. Por exemplo, certas plataformas oferecem conteúdo premium, onde os criadores podem disponibilizar acesso exclusivo para assinantes, aproveitando a tecnologia blockchain para assegurar que tanto os direitos dos criadores quanto a privacidade dos usuários sejam preservados.

Essa forma de monetização não apenas cria novos fluxos de receita, mas também fortalece a relação entre criadores e consumidores, tornando-a mais direta e recompensadora. Essa dinâmica pode transformar a experiência do usuário, ao oferecer conteúdos que realmente atendem às suas expectativas e interesses.

NFTs como Forma de Monetização

Outro aspecto que tem ganhado bastante popularidade são os NFTs, ou tokens não fungíveis. Após o boom nas vendas de NFTs, várias plataformas como Only1 e Lens Protocol estão integrando essas tecnologias em suas operações. Os criadores de conteúdo podem agora interagir com seus fãs por meio de NFTs, proporcionando uma forma direta de engajamento e monetização sem a necessidade de intermediários.

Os NFTs permitem que artistas e criadores de conteúdo vendam suas obras de maneira exclusiva, podendo até mesmo compartilhar royalties com seus apoiadores. Essa prática não só amplia as oportunidades de monetização, mas também enriquece o ecossistema criativo ao possibilitar que o público participe ativamente do suporte aos seus artistas preferidos.

Diversificação de Fontes de Renda

Para minimizar riscos financeiros, as redes sociais descentralizadas tendem a diversificar suas estratégias de monetização. Essa diversificação pode incluir a combinação de assinaturas, vendas de produtos, financiamento coletivo e muito mais. A ideia aqui é evitar a dependência de uma única forma de gerar receita, o que pode ser extremamente arriscado, especialmente em um ambiente digital em constante evolução.

Além disso, parcerias e joint ventures podem ser exploradas para expandir o alcance e as oportunidades de monetização. Colaborar com outras plataformas em projetos conjuntos não apenas aumenta a visibilidade, mas também potencializa as estratégias de crescimento e sucesso a longo prazo.

Vantagens da Não Dependência de Publicidade

Uma das maiores vantagens de um modelo de monetização que não depende da publicidade tradicional é a maior privacidade do usuário. Sem a necessidade de coletar e vender dados pessoais para fins publicitários, plataformas como o Bluesky podem garantir um ambiente mais seguro e respeitoso com os direitos dos usuários. Isso é crucial em um momento onde a coleta excessiva de dados se tornou um tema central em discussões sobre privacidade online.

Ademais, as plataformas descentralizadas operam de maneira mais transparente. Com o uso de contratos inteligentes e a arquitetura baseada em blockchain, os usuários têm direito a uma visão clara de como seus dados são utilizados. Isso não apenas aumenta a confiança dos usuários, mas também promove um engajamento mais significativo e a qualidade do conteúdo.

Desvantagens e Desafios

Apesar de suas inúmeras vantagens, a implementação direta de modelos de monetização baseados em tokens e NFT pode ser desafiadora. A complexidade da tecnologia exige uma curva de aprendizado para muitos usuários, especialmente aqueles que podem não estar familiarizados com as criptomoedas e suas aplicações. A adoção pode ser lenta para aqueles acostumados a plataformas mais tradicionais e com menos exigências tecnológicas.

Outro desafio a ser considerado são as questões regulatórias que as plataformas descentralizadas enfrentam. As normas em relação ao uso de criptomoedas e o comércio de NFTs ainda estão em desenvolvimento em muitas jurisdições, o que pode criar incertezas e complicações legais para essas empresas e seus usuários.

Impacto das Estratégias de Monetização no Engajamento

As estratégias de monetização descentralizadas têm um impacto significativo no engajamento e na privacidade do usuário. A habilidade de recompensar users por suas participações e criações de conteúdo aumenta consideravelmente o engajamento e a lealdade à plataforma. Quando os usuários se sentem valorizados, eles tendem a se dedicar mais e contribuir de forma mais ativa, resultando em uma melhor experiência geral na rede.

Além disso, a segurança e privacidade reforçadas que essas plataformas proporcionam garantem que os usuários sintam confiança ao compartilhar suas ideias e conteúdos. Ao saber que seus dados estão protegidos, os usuários estão mais propensos a se engajar com a plataforma e a interagir com outros usuários.

Portanto, enquanto o Bluesky e outras redes sociais descentralizadas exploram esses novos modelos de monetização, é evidente que eles não só oferecem uma alternativa viável ao X Twitter e outras plataformas tradicionais, mas também criam um novo paradigma que prioriza a autonomia do usuário e a transparência na monetização.

Revolução das Redes Sociais Descentralizadas

À medida que o espaço das redes sociais continua a evoluir, as plataformas descentralizadas como o Bluesky demonstram que não apenas é possível monetizar de maneiras inovadoras, mas que isso pode ser feito em um ecossistema que preza pela privacidade e pelo engajamento autêntico. Com a implementação de tecnologias como blockchain e contratos inteligentes, os usuários estão se tornando mais do que meros consumidores; eles são participantes ativos na criação de um ambiente digital que promove a justiça e a equidade.

Este movimento está apenas começando a ganhar força, mas é formidável por seu potencial de mudar a maneira como interagimos, monetizamos e nos relacionamos nas redes sociais. O Bluesky representa uma vitalidade fresca neste mercado competitivo, levando uma lição clara: a descentralização pode, sem dúvida, proporcionar um futuro mais seguro e inclusivo para todos os usuários.


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